sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Festival de Amadora, em Portugal, comemora 20 anos


De 23 de outubro a 8 de novembro acontece a 20ª edição do Festival Da Banda Desenhada De Amadora(FIBDA), em Portugal. Mais uma vez no Fórum Luís de Camões.



O tema central desta edição será a comemoração dos Vinte Anos do Festival Da Banda Desenhada De Amadora e para além do próprio festival estará em destaque os 50 anos de carreira de Maurício De Sousa e os 50 anos de Astérix. Entre isso inclui inúmeros convidados, consagrados da BD e uma panóplia de pranchas vistosas que valerá a pena observar.



1º final de semana (24 e 25 de outubro) Cameron Stewart (Canadá)Karl Kerschl (Canadá) Ramón Pérez (Canadá) Miguel Angel Martin (Espanha) Emmanuel Lepage (França) Carlos Sampayo (Argentina) Oscar Zarate (Argentina) C.B. Cebulski (Estados Unidos)



2º final de semana (31 de outubro e 1 de novembro) Giorgio Fratini (Itália) Agim Sulaj - Cartunista (Albânia)Korky Paul (Zimbábue)Mauricio de Sousa (Brasil) Achdé (França) Taku Furukawa - Professor e realizador de animês (Japão) François Boucq (França)



3º final de semana (7 e 8 de novembro) Javier Isusi (Espanha) Alfonso Azpiri (Espanha) David Lloyd (Reino Unido)



Outros convidados Fernando Araldi e Martim Mortola (netos de Oesterheld) Melina Gatto (Fondazione Franco Fossati)Sidney Gusman (Mauricio de Sousa Produções)Adam Rádon e Ewa Stepien (Festival Internacional de BD de Lodz, na Polônia) Yosh (Suécia) Natália Batista (Suécia)



Os bilhetes custam 3 euros.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

The Byrds- The Greatest Hits


The Byrds foi uma banda de canções memoráveis entre elas Mr Tambourine (da autoria de Bob Dylan) e Turn! Turn! Turn! (considerada a letra mais antiga do mundo). A mistura entre o folk/rock e a pop resultou de uma variante de géneros indo até ao desenvolvimento do rock psicadélico e space rock. Em 1964 assinaram contrato com a Columbia Records e gravaram o seu primeiro single: Mr. Tambourine Man. O tratamento eléctrico da canção deu a conhecer um novo género: Folk Rock. O primeiro álbum da banda -Também Mr Tabourine- contava com três versões de composições de Dylan (Spanish Harlem Incident, All I Really Want to Do e Chimes of Freedom), uma de Pete Seeger (The Bells of Rhymney) e composições próprias do grupo.

Turn! Turn! Turn! tornou-se no segundo número um da banda na Billboard Hot 100. A canção foi retirada nos versos do Livro de Eclesiastes, da Bíblia.

Eight Miles High é considerada uma das primeiras musicas psicadélicas. De facto o grupo estava cansado do género folk rock que decidiu experimentar, nos finais de 1965, o som psiacdélico mas sem abandonar a sua sonoridade típica.

The Byrds' Greatest Hits foi lançado em 1967 e representa verdadeiros clássicos da geração 60. Da compilação estão as canções mais representativas dos quatro primeiros álbuns:



Mr Tambourine Man (1965)

Turn! Turn! Turn! (1965)

Fifth Dimension (1966)

Younger Than Yesterday (1967)

Joseph Wiseman (1918-2009)


Joseph Wiseman, actor canadiano, faleceu a 19 de Outubro na sua casa de Manhattan, contava 91 anos. Talvez os seus papéis mais memoráveis sejam no primeiro filme de James Bond, Dr. No (1962), onde interpretou o famoso vilão Dr No e nas séries The Twilight Zone, The Streets of San Francisco e Law & Order entre outras tantas. Nos anos 90 passou das câmaras para o palco, principalmente na Broadway, e esteve entre filmes primordiais para o cinema como Viva Zapata! (Kasan) ou The Unforgiven (Huston). Sem duvida um actor muito versátil.

Vic Mizzy (1916-2009)


Vic Mizzy foi um dos mais talentosos compositores da idade de ouro da televisão americana — nascido em Brooklyn, Nova Iorque, faleceu a 17 de Outubro, em Bel Air, Los Angeles, contava 93 anos. Talvez o seu trabalho mais conhecido seja o genérico da famosa série The Addams Family e Green Acres (Viver no Campo)- esta ultima que passou na RTP 2.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Inglourious Basterds/Sacanas sem Lei (Made In Japan)



Cartaz japonês promocional do filme, assume um estilo 'vintage' e nele vemos o herói principal, Brad Pitt com Diane Kruger e élanie Laurent. Há um certo sabor de filmes série b (muito usual nos filmes de Tarantino) e permanece aqui uma iconografia bastante interessante. Eu como assisti a este filme, foi uma das propostas que me surpreenderam, e olhando bem, é dificil de ficar surpreendido com o cinema habitual.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Máscara (Persona)-1965

A Máscara (Persona, no título original) é um dos casos mais representativos do cinema europeu. Temos, aqui, um alucinante prólogo que resume em poucos minutos a história do século assim como a do cinema (Godard lembrará disso e incluirá no seu documentário "História(s) Do Cinema) interpretado por um adolescente solitário, depois o filme resumirá-se a uma relação vampírica entre duas mulheres, estranhamente parecidas , reunidas numa grande casa á beira- mar.
Eis aqui uma obra prima Bergmaniana, de contradições, um retrato psicológicamente afecto, de amores e ódios, falsas aparências repartidas na porosidade nos rostos, e, claro, na supressão final. A saturação branca, o magma, como simbolo da extinção, a banda sonora inversa e o jogo formal do preto e branco tendem a enriquecer mais o aspecto narrativo e visual. O cineasta experimenta uma das mais grandiosas evocações do cinema, claro que tende a ser um pouco experimental, mas sem deixar de ser um complemento complexo, para dele retirar cinema absoluto.
A película não coloca em causa a sua magistral celebração do seu poder onírico nem falha na mudança estética (que pos em causa nos seus filmes anteriores) e claro que os tempos modernos são atribuidos aqui. Liv Ullmann e Bibi Andersson, duas actrizes extraordinárias, trabalham em perfeita sintonia (parerce cliché), cujo prólogo é um dos mais célebres do cinema.
PERSONA influenciou gerações de realizadores, sendo uma deles David Lynch, onde podemos encontrar vestígios claramente Bergmanianos em Mulholland Drive.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

10ª FESTA DO CINEMA FRANCÊS

"Este mês de Outubro, a Festa do Cinema Francês regressa para a sua 10ª edição. A Secção Principal contará com 20 longas-metragens em antestreia nacional, a secção Primeiros Filmes Grandes Obras com 10 filmes, e a secção Césars da França com mais 10 obras. Haverá ainda lugar para uma homenaGem à realizadora Agnès Varda, uma programação especial na FNAC e RTP2 (que inclui os filmes “Pas Sur La Bouche” de Alain Resnais, “La Reine Margot” de Patrice Chéreau, “Persepolis” de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud e “L’Amant”, de Jean Jacques-Annaud), e ainda o concerto de Jane Birkin no dia 8 de Outubro no CCB e de Moriarty dia 9 no Instituto Franco-Português."

In http://cinerama.blogs.sapo.pt








Um interessante site, da autoria de T. C. Candler, crítico (e jogador de poker!) de origem inglesa, a viver nos EUA, propõe a sua lista dos melhores 100 cartazes de filmes de sempre. The Sin of Nora Moran ocupa o nº 1. Um estilo gráfico irresistivel onde os cartazes ainda eram ocupados pela técnica tradicional do desenho e da pintura. Para além das singularidades do olhar (naturalmente interessantes) , poderá dizer-se que a lista é maioritariamente anglo-saxónica, com reduzida representação europeia e asiática. É claro que o "top 100 torna-se um pouco limitativo, que entre clássicos, ainda falte muitos para vislumbrar como peças de arte de incontrastável deslumbre.

Quanto a The Sin of Nora Moran (1933), de Phil Goldstone, fiquemos pela edição DVD a alcançar unicamente na Amazon americana.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Irving Penn (1917-2009)

O americano Irving Penn, um dos gigantes da história da fotografia, morreu a 7 de Outubro na sua casa de Manhattan — contava 92 anos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lawrence da Arábia (1962)

O que dizer de uma grande obra prima irresistível? Baseado na obra de T. E. Lawrence, Os Sete Pilares da Sabedoria, foi realizado sob uma visão extraodinariamente épica por David Lean. Claro que para além de Peter O'Toole não podia faltar outros grande talentos que dominaram a obra: Omar Sharif e Anthony Quinn.
Somos transportados para o Cairo, onde tudo começa nesta aventura excitante. De facto o filme demonstra a personalidade excêntrica e aventureira de Lawrence, onde tem o seu novo lar como deserto e a sua grande admiração pelos beduínos. A aventura começa exactamente em 1916 no Cairo, durante a I Guerra Mundial, Lawrence um soldado tenente comum. Pede transferência para a Península Arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o exercito britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao seu Império Otomano a península arábica.

O filme de 222 minutos teve que ser cortado para menos de 35 minutos, devido ás queixas dos donos das salas de cinema. Mais do que uma reinvenção do cinema épico é uma forma sublime de nos fazer sonhar com aventuras desse calibre. E isso aconteceu! T H Lawrence ousou contrariar um império para unir os povos árabes que lutavam entre sí. Dono de uma inteligência invulgar, amante das letras e história, filho de um Barão, assistente- arqueológico e oficial inglês teve uma vida intensa. Este filme, acima de tudo, é uma obra prima que nos leva para o outro lado do mundo. É para ver e rever.