quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Alfama- Uma ronda fotográfica



















Freddie Mercury- 18 anos depois



Fez 18 que Freddie Mercury faleceu, devido a complicações causada pela sida. do nome verdadeiro, Farrokh Bommi Bulsara, juntamente com os Queen compôs verdadeiros clássicos entre eles estão: Crazy Little Thing Called Love, Somebody To Love, We Are The Champions entre muitos outros mas foi com Bohemian Rhapsody que conseguiu criar o verdadeiro estatuto de génio perfeccionista. Outras das capacidades de Freddie foi compor diferentes estilos musicais sem dificuldade, indo desde ao vaudeville, heavy metal, opera, rock and roll entre outros. No dia 24 de Novembro a sida calou a sua voz para sempre. Só resta a sua musica.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dança em Bela-Vista (secção de fotografia)













Robert Cameron (1911-2009)


Robert Cameron, especialista da fotografia aérea, faleceu no dia 10 de Novembro, em São Francisco, contava 98 anos. Profissional desde 1933, trabalhou durante a Segunda Guerra Mundial para o Departamento de Guerra dos EUA, na qualidade de fotógrafo civil.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

António Aleixo (1899-1949)

António Fernandes Aleixo é considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado, uma obra poética singular, no panorama literário português, da primeira metade do século XX.No emaranhado de uma vida recheada de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças, na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, polícia, servente de pedreiro, (trabalho que, como emigrante foi exercido em França), vendedor de cautelas e declamador das suas produções pelas feiras portuguesas, (alcunhado de "poeta-cauteleiro"). Morreu com uma tuberculose, doença que tempos, antes havia também vitimado uma de suas filhas.
Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração as brincadeiras dirigidas aos amigos e a crítica sofrida das injustiças da vida. É notável na sua poesia a expressão concisa e original de uma "amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida".Aleixo, escrevia usando a métrica mais comum na língua portuguesa, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como "quadras" ou "trovas". O professor Joaquim de Magalhães, compilava os versos, que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume das suas poesias (Quando Começo a Cantar). Antes de Magalhães, alguns amigos lançaram folhetos avulsos com quadras, no intuito de angariar algum dinheiro, para ajudar o amigo, na sua situação de miséria.Estudiosos de António Aleixo, ainda conjugam esforços no sentido de reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários pontos do Algarve. A partir da descoberta de Joaquim de Magalhães, António Aleixo passou a ser apreciado por inúmeras figuras da sociedade e do meio cultural algarvio.
Internado em Coimbra, começou uma nova era para o poeta, que descobriu novas amizades e que reconheceram o seu talento, de destacar o Dr. Armando Gonçalves, o escritor Miguel Torga e António Santos (Tóssan), o artista plástico e autor da mais conhecida imagem do poeta algarvio, amigo do poeta que nunca o desamparou nas horas difíceis.Em homenagem ao poeta popular e à sua obra, muitos distritos portugueses atribuíram o seu nome a ruas, avenidas e até a diversas escolas.Há alguns anos, também passou a existir uma «Fundação António Aleixo», com sede em Loulé e que já usufrui do Estatuto de Utilidade Pública, o que lhe permite atribuir bolsas de estudo aos mais carenciados.O reconhecimento a este poeta tem-se repercutido noutros países de língua portuguesa, nos quais o nome de Aleixo foi imortalizado em instituições como, por exemplo, a Escola Poeta António Aleixo, no Liceu Católico de São Paulo, no Brasil.António Fernandes Aleixo, depois de 1974, tornou-se muito conhecido, através da televisão, rádio e ouris meios de informação, os seus versos foram incluídos em diversas antologias. O seu nome figura na história da literatura de língua portuguesa, é patrono de instituições e grupos político-culturais, existem medalhas cunhadas e monumentos erigidos em sua honra.

"A arte em nós se revela
Sempre de forma diferente:
Cai no papel ou na tela
Conforme o artista sente"

No Meu Bairro












sábado, 14 de novembro de 2009

Jo Champa

Helmut Newton (1920-2004)

Pastéis De Belém (um trabalho no interior do local)




















"A perfeição contém e corrige a exactidão."-Almada Negreiros







Portugal De Agora


Estamos perante um enorme claustro de "futebolização", quase eminete em toda a parte do país. A percepção televisiva só ajuda para esse facto quanto mais a dita sociologia evolutiva de um país pequeno como Portugal.


No futebol consiste o absurdo de clamarmos fogosamente patriotas quando a bola entra na baliza. Um destino banal do futebol, que perpetuando através de Cristiano Ronaldo, pretende atravessar uma fase mercantilista e uma sensação de supremacia no entretenimento português. E os restantes portugueses? Como sempre são postos de lado, sem um interlocutor cultural que segure as rédeas da verdadeira cultura nacional,- não o futebol, não as telenovelas e não o Perço Certo- que desaparece aos poucos graças á questão chamada globalizão, mas graças a uma filosofia maniqueísta feita por "grandes" para "grandes" no meio corporativo. Será exagero? Não me importa; estou-me nas tintas assim como a corperação está-se nas tintas para comnnosco. Ser-se patriota é assistir ao cinema nacional, apoiar a leitura nacional, visitar museus e apoiar também as minorias da cultura nacional, e faz-se o favor de o português deixar de ser hipócrita?


«O país não lê nem quer ler. Quanto muito aguenta um romance. Isto está, em todos os sentidos cada vez mais baixo.» Eça de Queiroz, Correspondência (1890)

sábado, 7 de novembro de 2009

Vergílio Ferreira Manhã Submersa

Sobre o autor sabe-se que nasceu em 1916, no dia 28 de Janeiro e veio a falecer em 1996 no dia 1 de Março. Escreveu vinte e um romances, nove diários a que deu o tíulo de Conta-Corrente.
Sobre o livro, edita no ano de 1953, é um verdadeiro marco da literatura portuguesa juntamente com Aparição, ele também de Vergílio Ferreira.

A Manhã Submersa, o romance do autor que mais tenho em estima, é um verdadeiro testemunho de um ser existencialista. Ora se Vergílio Ferreira recebeu dois rótulos (cai sempre mal num escritor): Neo-Realismo e Existencialismo. No entanto todo ele é existencialista. Acumulam-se um jogo de perguntas, incertezas e breves recaídas do ser ou não ser neste romance. Na Manhã Submersa, entretemo-nos com um jovem, estudante num seminário, que está a reconsiderar se deve seguir a carreira de padre ou não. Este jovem personagem vai crescendo. Entretém-se com os jogos á imagem de um adulto e confraterniza com a resposta final, logo no fim do romance.

Apesar de um texto simples que escrevi aqui, quero pronunciar positivamente que este romance vale mesmo a pena ser lido, relido e guardado na estante com carinho. Um livro de certa forma biográfico e criativo na estrutura básica de como escrever uma boa história.

Recomendo urgentemente.

Recebeu uma adaptação no cinema, sob a realização de Lauro António em 1980.


"Um autor fixa um tema. Mas esse tema, revelando, como revela, um interesse, revela sobretudo que foi só em torno dele que o artista pôde realizar-se como tal."


— Vergílio Ferreira

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Matt Damon: Dois Filmes

A grande surpresa é que ficamos a saber que Clint Eastwood anda imparável. Raros momentos consegue um realizador como Eastwood manter a sua maestria no cinema. Aliás, levamos a crer que o multifacetado Realizador (agora ex-actor) não ficará por aqui. Quanto a Matt Damon? O actor não se deixa ficar por um filme conseguindo ainda uma prova real de actuar sem se perder nos meios óbviamente delatores que se tem vindo a descrescer na qualidade cinematográfica. Fiquemos pela nova geração que acha interessante os efeitos especiais? Nem por isso. ainda temos Matt Damon a ressurgir do óbvio para dar uma lição de como fazer cinema "inteligente". O DELATOR é outro filme que tem vindo a demonstrar também a versatilidade de um realizador como Soderbergh. Dois filmes que merecem a pena para apreciar nas telas e não esqucer, está claro, da soberba arte de actuar de Matt Damon. Merecia um óscar.

domingo, 1 de novembro de 2009

Kraftwerk- Reedições


É com grande novidade que testemunhamos a reedição de toda a sua discografia. Os Kraftwerk são o expoente máximo do movimento alemão Krautrock, -iniciado por bandas como Can, Faust, Amon Düül ou Tangerine dream- que deu inicio a uma nova vanguarda conceptualista no mundo pop. Pode-se dizer que a musica electrónica nunca mais foi a mesma. capa do álbum The Man Machine é uma das mais recordadas de sempre; recordando claramente as linhas geométricas do construtivismo soviético dos anos 30 e em particular a obra de El Lissitzky (que chega a ter o seu nome nos créditos).
O seu estilo é imediato e reconhecível: o som pop e ao mesmo tempo artificial, a sua obsessão pela questão máquina/homem, a instrumentalização intensa de teclados Moog e Farfisa, vocoders, osciladores de som, LFOs, baterias eletrônica e ruídos estranhos e os seus rostos frios e distantes. A questão da luta entre a máquina e o homem estava lá. Notáveis pela invenção do tecno e da musica electrónica, os Organisation lançaram o álbum Tone Float, ainda com rascunhos sonoros do rock progressivo. Lançaram um ano depois o seu álbum Kraftwerk já com o nome da banda que os tornava famosos. Prova disso foi, em 1977, David Bowie ter citado os Kraftwerk como a sua principal influência para a sua famosa trilogia da era Berlim. O sucesso do grande publico veio em 1974 com o seu álbum Autobahn que trouxe uma canção de 22 minutos.
Os Kraftwerk são uma banda personalizada como robots, que surgem não só nos palcos como nas sessões fotográficas, influenciaram um rol de bandas; o som soa-lhes irresístivelmente actual.