segunda-feira, 31 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

American Splendor- recomendo!


O arquivista do hospital, Harvey Pekar (protagonizado por Paul Giamatti), é um simples cidadão de Cleveland que passa a vida a organizar arquivos do hospital. A sua existência baseia-se num caso compulsivo de coleccionar livros e discos até que um dia conhece Robert Crumb.
Quando o seu amigo Robert Crumb (James Urbaniak) se torna numa pequena celebridade em São Francisco como cartunista, inspirará Harvey Pekar a criar a sua própria revista em quadrinhos, chamada American Splendor. A revista, publicada em 1976 com grande sucesso, retrata com realismo o quotidiano do próprio Harvey.

Recomenda-se este grande filme, sob a chancela da HBO. A história é irresistivel e foge aos padrões Hollywood de como fazer uma biografia.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

David Bowie- Space Oddity (1969)



Boas novas! David Bowie vai reeditar o álbum Space Oddity, originalmente lançado em 1969. A reedição chega ás lojas no dia 12 de Outubro com um segundo CD com extras que inclui demos, versões alternativas, sessões na BBC e temas então lançados no lado B de singles. Também será editado em vinil. É desse álbum que contém o single fundamental dos sucessos de Bowie, Space Oddity, serviu de banda sonora na BBC para a chegada do Homem á Lua. A canção também apresentava uma das personagens de perfil ficcional de David Bowie entre outras. Seria o inicio?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Televisão, Para Quê?

Assistimos nós como espectadores ao declínio da televisão nacional? Eu penso que sim, de facto a programação, certamente irrisória, tende a repertir-se como uma roleta e pouco divulga a chamada ala cultural. A TVI como ninguém é a prova disso. O aparecimento excessivo de telenovelas só prova que tendemos a produzir muito e de pouca qualidade
Talvez estejamos em território "popular" mas pouco importa. É preciso arriscar e criar outras tendências de fazer programação, só isso já seria interessante. De facto a RTP 2 talvez seja o canal que mereça palmas pela sua programação, original e quase alternativo ás programações de massas. Exemplo esse é o 5 Para A Meia Noite, Dexter ou 30 Rockfellers (que não faço questão em perder). Só resta, para abreviar, que a RTP2 continue com o bom trabalho.

Caminhar Lisboa

A cidade invicta é um paradoxo entre o antigo e o moderno. Ainda há traços de um império á muito esquecido. Quase como uma jornada histórica, Lisboa percorre-se de alma atenta e perdida . Lisboa abriu portas ao mundo de forma literal. Deu a conhecer novas culturas e novos costumes. Deu voz ao fado que até hoje perdura como uma manifestação lisboeta. A cidade eternizada com uma aura de certa vivacidade juvenil e ao mesmo tempo de uma signa intemporal certamente histórica. Durante um dia percorri as principais correntes turisticas de Lisboa para tirar umas fotografias ao som de Carlos De Carmos (Dez Fados Vividos). É sempre um prazer explorar Lisboa, assim não se morre de saudade.











domingo, 9 de agosto de 2009

Hamlet (1948)

É sempre um prazer assistir a este clássico. Realizado e contracenado por Laurence Olivier, de produção britânica, o filme é uma das propostas mais interessantes no meio cinéfilo. O facto de ter alcançado três óscares no ano de 1948 e de ser o primeiro filme "não americano" oscarizado deve-se a uma proesa única e inevitável. Muitos não conseguiram repetir a mesma proeza ao oferecer óscares por um filme estrangeiro. Aqui Larence Olivier alcança uma maestria na representação e na realização que poucos podem gabar-se de terem alcançado na perfeição. Larence Olivier foi um visionário, é certo, mais que um visionário, como argumentista conseguiu colmatar na perfeição a obra prima de Shakespeare em 155 min de genialidade. O preto e branco dá uma imagem onérica á obra como sinal de firmeza ascética pela representação cinemática.
É pena que nos dias de hoje o cinema não alcance maturaridade o suficiente para produzir obras como estas. Senhores como Olivier fazem falta.

Um começo

Desde que começei a fotografar a minha vontade de explorar linhas e contrastes cresceu para um sentido mais estético. Sempre tive uma obcessão pelos tons "noir" (digamos assim) e já me disseram que isso tornou-se a minha imagem de marca (não me recordo quem). Penso que a minha maior influência é o graphic novel Sin City, que de propósito eu e um colega meu de á sete anos faltámos a uma aula para comprar essa obra prima. Comecei a entender o movimento em si e o estecicismo pungente derivado dos filmes noir que Frank Miller tanto tenta em atribuir ao seu traço tipíco. Aí começou a minha veia artistica. Passaram os anos mas a minha curiosidade e experiência com a arte continuou, embora que limitada e dependente de certos recursos.
Lembro-me também de assistir a Psycho, uma obra prima de Hitchcock, e entender os motivos ai representados. As sombras, a luz e o movimento minimalista do suspense. Todavia recorda-se que amar o preto e branco gráfico torna-se um pouco limitado. Não podemos esquecer que a cores também se dá momentos interessantes. O motivo deste teste, quase um tributo ás minhas influências, serve apenas de exercicio representativo a uma mera apresentação deste blogue. Penso ser apenas mais um blogues entre tantos outros. Nada mais. A diferença está em quem o dirige. Este Blogue é quase um diário d meu pensamento sobre arte, o dia a dia, divagação de um mero mortal neste mundo opulento.

Carpe Diem