quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Ridley Scott: 5 Filmes
Ridley Scott é um dos meus realizadores favoritos. Este inglês, agora Sir, já deu provas de que não se deixa prender por um género e os seus vinte e quatro filmes provam-no. Aproveitando a onda de Promotheus, que vi no cinema e gostei, aproveito aqui neste meu modesto blog para postar os meus cinco filmes favoritos de Ridley Scott.
Alien
Este filme foi o início de
tudo. Catapultou Ridley Scott para o estrelato e demonstrou que a ficção científica
ia para além de Star Wars. De facto, se observarmos bem, Alien vai contra todas
as correntes do chamado filme de entretenimento cheio de sentido de humor e
atitudes heróicas pouco realistas. O que fez o filme funcionar? O carisma de Sigourney Weaver. Outro factor que tornou
este filme numa obra única foi o design de cenários da autoria do genial artista
H. R. Giger.
Blade Runner
Baseado num conto de Philip K
Dick, Blade Runner foi uma revolução na época. Terceiro filme de Ridley Scott,
Blade Runner foi um fracasso financeiro devido ao seu ritmo lento e à narrativa
complexa que demonstrava uma capacidade de atenção máxima por parte do
espectador, O filme tornou-se rapidamente num filme de culto. Na minha opinião,
Blade Runner é a obra-prima máxima de Ridley Scott. Os cenários são únicos, a
personagem existencialista e existe uma aura que torna esta magnífica peça artística
numa obra impar. Recomendo!
Gladiator
Este épico filme histórico, ou
como antigamente costumávamos dizer: Sword and Sandal, levou o primeiro Óscar
para melhor realizador para Ridley Scott, mesmo com uma concorrência tão grande.
Sobre a obra, só posso dizer
que está recheado de clichés, tipo situações de ciúmes familiares leva o filho
a matar o imperador e prender o protagonista e depois o herói volta dos mortos
e acaba por vingar a morte da família matando o vilão. Percebem? Pois, mas o
que torna Gladiator numa obra-prima é o olhar pessoal do realizador, a forma
como captou cena a cena atrás das câmaras. Ridley Scott provou que o género não
estava morto.
Body Of Lies
O ritmo frenético da obra Body
Of Lies não é novidade. Ridley Scott já tinha explorado esse modo de filmar em
filmes como Gladiator, Black Hawk Down, Kingdom of Heaven e American Gangster. Ironicamente, muitos imitaram o estilo de
realizar de Ridley Scott. Body Of Lies captou a essência da espionagem
internacional, da compulsão suicida dos radicais religiosos e tocou num ponto sensível
que ainda custa muitas vidas. Mas o realizador não se deixou intimidar pelo
assunto e teve a proeza, ou maestria, de contar a história crua e real, sem
grande espalhafato dramático. Russell Crowe merecia um óscar para melhor
personagem secundário.
American Gangster
O cinema de Hollywood já tem
filmes de gangsters, o suficiente que torna quase impossível explorar de forma
convincente o género. Mas o realizador, nada familiarizado com o género, trabalhou
bem a história e soube captar os momentos vitais da narrativa. Denzel
Washington, num dos seus melhores papéis, obteve um resultado tremendo. É justo
dizer que American Gangster está no mesmo nível que outros clássicos do género
como Scarface, Goodfellas ou The Godfather. Outro do factor que determinou a
obra foi o excelente trabalho do argumento por parte do então inclassificável Steven
Zaillian, argumentista de filmes como Moneyball, The Girl with the Dragon Tattoo e Gangs of New
York.
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