quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Inglourious Basterds: Uma proposta diferente


Inglourious Basterds não é mais um filme de guerra. É uma obra prima que introduz vontade própria e uma estética que Tarantino já nos habituou. A Segunda Guerra Mundial aqui contém erros na sua narrativa histórica, feitas para entrar no clima Tarantino. A obsessiva tendência para evocar referências cinéfilas também entra em cena assim como a sua já usual banda sonora.
Um filme de longos e elaboradíssimos diálogos através e de coincidências entre personagens, Inglourious Basterds, prima pelo gosto cinematográfico e pela complexidade que exerce um poder anti-comercial que invade os centros comerciais. Apesar do lugar/tempo e de três idiomas num filme de produção americana, não deixa de seguir uma tendência Tarantina que foi sempre evocada em Pulp Fiction (1994) ou Jackie Brown (1997).
Como espectador, gostei imenso do filme, figurativo no sentido artistico, é uma obra máxima no sentido acutilado pela preferência cinéfila. Quem espera um filme de acção do género G.I. Joe vai ficar bastante decepcionado.

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