domingo, 1 de novembro de 2009

Kraftwerk- Reedições


É com grande novidade que testemunhamos a reedição de toda a sua discografia. Os Kraftwerk são o expoente máximo do movimento alemão Krautrock, -iniciado por bandas como Can, Faust, Amon Düül ou Tangerine dream- que deu inicio a uma nova vanguarda conceptualista no mundo pop. Pode-se dizer que a musica electrónica nunca mais foi a mesma. capa do álbum The Man Machine é uma das mais recordadas de sempre; recordando claramente as linhas geométricas do construtivismo soviético dos anos 30 e em particular a obra de El Lissitzky (que chega a ter o seu nome nos créditos).
O seu estilo é imediato e reconhecível: o som pop e ao mesmo tempo artificial, a sua obsessão pela questão máquina/homem, a instrumentalização intensa de teclados Moog e Farfisa, vocoders, osciladores de som, LFOs, baterias eletrônica e ruídos estranhos e os seus rostos frios e distantes. A questão da luta entre a máquina e o homem estava lá. Notáveis pela invenção do tecno e da musica electrónica, os Organisation lançaram o álbum Tone Float, ainda com rascunhos sonoros do rock progressivo. Lançaram um ano depois o seu álbum Kraftwerk já com o nome da banda que os tornava famosos. Prova disso foi, em 1977, David Bowie ter citado os Kraftwerk como a sua principal influência para a sua famosa trilogia da era Berlim. O sucesso do grande publico veio em 1974 com o seu álbum Autobahn que trouxe uma canção de 22 minutos.
Os Kraftwerk são uma banda personalizada como robots, que surgem não só nos palcos como nas sessões fotográficas, influenciaram um rol de bandas; o som soa-lhes irresístivelmente actual.

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