terça-feira, 13 de abril de 2010

Songs Of My Life I - QUEEN: Bohemian Rhapsody (1975)

Composta por Freddie Mercury tornou-se numa espécie de assinatura da banda. Gravada durante as sessões de estúdio do álbum A Night At The Opera, possui uma estrutura pouco própria no mundo do pop: um encaixe de vários estilos musicais em apenas seis minutos. Ora o que ouvimos para além de pop é ópera, heavy metal, pop estilo Beatles, gospel, cappella e acima de tudo ouvimos uma obra prima. Não possuí refrães e foi produzida em seis sessões sem ninguém ter noção do que estavam a criar excepto o autor obviamente. O aspecto quase teatral é já uma marca registada de Freddie Mercury e em Bohemian Rhapsody esse lado está bem presente. O autor da canção nunca explicou o conteúdo da letra o que fez com que vários ouvintes interpretassem-na de forma diferente. Há quem a visse como uma metáfora para a bissexualidade de Freddie ainda não assumida (estávamos em 1975) ou que foi inspirada no livro “O Estrangeiro” do filósofo Albert Camus ou que simplesmente não há nenhum significado por trás da letra. Seja como for só o autor sabe.
Um dos pontos mais interessantes de uma banda como os QUEEN é a diversidade assumida em um só álbum. Nenhum é entediente nem repetitivo. Por exemplo no A Night At The Opera podemos encontrar diversos estilos: folk (’39), Hard Rock (I’m In Love With My Car, ou Sweet Lady), Pop (You’re My Best Friend), ou até mesmo vaudevilles (Lazing On A Sunday Afternoon ou Seaside Rendezvous). Quanto a Bohemian Rhapsody, apa além de ser reconhecida mundialmente , é sem sombra de dúvida a minha favorita de todos os tempos. Confesso que na primeira audição não me impressionou muito mas com o passar do tempo reconheci que aquilo era algo diferente de tudo o que a musica pop teve para oferecer.
Bohemian Rhapsody foi acompanhado por um video clip de baixo orçamente mas que revolucionou indústria fonográfica ao reconhecer que o video clip seria uma dos principais suportes de promoção para venda de álbuns.

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