terça-feira, 23 de agosto de 2011

10 álbuns Favoritos (Anos 70)

O meu amor pela música pop rock não tem fronteiras, principalmente a que se produzia na década setenta. O que pretendo mostrar com este espaço é expor os álbuns pelo que sinto mais afeição, da década 50 até 00, que na minha opinião é o espaço de tempo mais interessante no mundo da música. Com esta nova década podemos observar o declínio musical, vamos assistindo a pouca ou nenhuma inovação.

Vou começar com a década 70:

A Night At The Opera é um álbum perfeito. Incrivelmente diversificado contém géneros como hard rock, folk, vaudeville, jazz e pop. Cada membro da banda teve direito a compor a sua própria canção e até mesmo, em algumas, a interpretar. Bohemian Rhapsody é uma composição super produzida, teatral e memorável, pelo seu interlúdio. Um momento de ópera genial. ´39 é outra maravilha, no campo do folk, '39 é interpretada de forma admirável por Brian May, o guitarrista da banda.

É raro o último álbum da banda também ser o melhor. Bastante diversificado, LA WOMAN é uma ode aos blues, que a banda decide resgatar do passado. Tudo soa maravilhosamente perfeito. Quem consegue esquecer Riders On The Storm? The Doors foi uma banda que outrora ouvia bastante, mas ainda hoje continua a ser uma das bandas mais memoráveis da minha vida.
Comprei toda a discografia em cd em um ano, o que já se pode dizer que foi uma verdadeira "febre de Aerosmith". Sempre fiquei dividido entre Toys In Attic e Rocks, mas, olhando para trás, Rocks é decididamente o álbum mais coeso da banda. os Aerosmith agarram-se ao estereótipo rock and roll em toda a sua força, mas sem se tornarem repetitivos. Back In The Saddle é um impressionante furacão em ebulição. A melhor canção do álbum.

Obra prima da banda (e eles fizeram muitas!), IV é um álbum impressionante, onde vigora toda a sua criatividade absoluta. O quarto álbum é, digamos, uma mistura de estilos iniciado nos álbuns anteriores. A épica Stairway to Heaven, assombrosa, capta com veemência toda a sua majestade de uma banda no auge criativo. When the Levee Breaks é outra que impressiona, pelo seu ritmo oriental.

Hotel California tornou a banda famosa e milionária. Decididamente os Eagles tinham abandonado o country de vez, explorando novas fronteiras musicais. O tema título é do conhecimento geral, e só Deus sabe quantas vezes já passou nas rádios, mas há outras pérolas a revistar como o hard rock Victim of Love. New Kid in Town é outra faixa que, apesar de atingir a 1ª posição na Billboard, caiu no esquecimento, mas merece ser redescoberta. Hotel California é um álbum perfeito, esculpido para perdurar, cada música extremamente produzida para ser memorável.

Imagine ganhou fama pela polémica faixa título, mas há mais para além dessa. Não sou grande fã do John Lennon, mas este álbum conseguiu impressionar-me o bastante para inclui-lo entre os 10 favoritos. John Lennon conseguiu aqui experimentar novas musicalidades em temas épicos como I Don't Wanna Be A Soldier Mama, blues em It's So Hard e country no subtil Oh Yoko!. Magistral.
The Wall é excelente, mas The Dark Side Of The Moon é aquele álbum em que o grupo está realmente unido e cada um experimenta e compõe as suas próprias musicas. Este álbum foi um marco na época pelas suas texturas musicais, pelo seu ambiente sinistro e pelas letras que retratavam o Homem na sociedade moderna e a sua ganância. Inesquecível do inicio até ao fim.

Os Deep Purple tornaram-se a banda sonora da minha vida,assim como os Queen ou Led Zeppelin. O primeiro álbum deles foi o In Rock, comprado em 2002, que me impressionou e bastante, mas foi com Machine Head que se tornaram verdadeiramente parte da minha vida. Muita gente tem o hábito de relacionar a banda ao Heavy Metal, mas ouvindo Machine Head ficamos logo na duvida. De facto, existe algo mais que heavy metal aqui, existe o jazz (Lazy), rock progressivo (Pictures Of Home) e o funk (Never Before). Tive a felicidade de adquirir o Machine Head: 25th Anniversary Edition, que conta com uma excelente produção sonora, deliciando-me assim ainda mais com esta pérola dos anos 70.

Os Black Sabbath não eram levados a sérios no inicio, como na altura do lançamento seste álbum, mas nem metade saberiam de que esta banda seria mais do que barulho e rugir, os Black Sabbath seriam a força centralizadora do Heavy Metal, a musica nunca mais seria a mesma. Bons tempos que passei ao som dos Black Sabbath (fase Ozzy Osborne), os riffs pesados e crus de Tony Iommi acompanharam-me em dias de juventude, dias de escola e muito paleio Sabbatico. Ouvindo Iron Man nada seria o mesmo.




Na minha opinião Bon Scott será sempre o melhor vocalista da banda. Com este vocalista, a banda era outra, mais criativa, mais diversificada e impressionante. Com o segundo vocalista a banda ficou agarrada ao seu próprio cliché, para nunca mais sair de lá. Highway To Hell é o ponto mais alto da carreira de Bon Scott, que infelizmente falecerá pouco tempo depois do lançamento do álbum. A faixa título, os blues calmos e arrepiantes em Night Prowler, o punk hard rock no Walk All Over You e o boggie Beating Around the Bush são ingredientes indispensáveis a para um álbum como este. Highway To Hell é uma obra prima, talevz a mais bem produzida do grupo.





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