sábado, 14 de novembro de 2009

Portugal De Agora


Estamos perante um enorme claustro de "futebolização", quase eminete em toda a parte do país. A percepção televisiva só ajuda para esse facto quanto mais a dita sociologia evolutiva de um país pequeno como Portugal.


No futebol consiste o absurdo de clamarmos fogosamente patriotas quando a bola entra na baliza. Um destino banal do futebol, que perpetuando através de Cristiano Ronaldo, pretende atravessar uma fase mercantilista e uma sensação de supremacia no entretenimento português. E os restantes portugueses? Como sempre são postos de lado, sem um interlocutor cultural que segure as rédeas da verdadeira cultura nacional,- não o futebol, não as telenovelas e não o Perço Certo- que desaparece aos poucos graças á questão chamada globalizão, mas graças a uma filosofia maniqueísta feita por "grandes" para "grandes" no meio corporativo. Será exagero? Não me importa; estou-me nas tintas assim como a corperação está-se nas tintas para comnnosco. Ser-se patriota é assistir ao cinema nacional, apoiar a leitura nacional, visitar museus e apoiar também as minorias da cultura nacional, e faz-se o favor de o português deixar de ser hipócrita?


«O país não lê nem quer ler. Quanto muito aguenta um romance. Isto está, em todos os sentidos cada vez mais baixo.» Eça de Queiroz, Correspondência (1890)

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